György Petri, Prendeste-me ao teu anzol, senhor.
/Tradução: João Miguel Henriques et al.
Prendeste-me ao teu anzol, senhor.
Há vinte e seis anos
que me enrolo e contorço
sedutoramente, mas
a linha não fica mais tensa.
É de ver
que não há peixe no teu rio.
Se ainda tens esperança,
escolhe um isco diferente,
Foi bonito
ter sido escolhido.
Mas agora apetece-me
rastejar e secar ao sol.