Do teu Quarto em Atenas (dois anos depois)
/(…) Por isso te digo o seguinte: tu escreves fundo. Demasiado fundo, pouco fundo, à superfície e por dentro. Escreves por todo o lado. Mas mais do que tudo, o teu quarto não está vazio de gente. Pode ser pequeno, pode não haver espaço para todos os livros, filmes e gesso que lá guardas, mas ele está profusamente habitado e é acanhado porque tem muita gente lá dentro. (…)
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