Fernando Machado Silva, Para um outro dia Lázaro

poesia


Enfermaria 6, Lisboa,
outubro de 2018, 88 pp.


Capa de Gustavo DominguesStudioPilha  


Posfácio de Carlos Alberto Machado

8€


 

“Na poesia que até hoje publicou, o Fernando Machado Silva tem aberto os seus caminhos, uns mais a bordejar, com a necessária distância, as suas próprias vivências: as relações familiares, os percursos sinuosos do amor, outros em busca do justo dizer poético, ou de modos de pensar, aproximando-se, hesitantemente, mas com intensidade, de uma poesia que conjuga todo o seu dizer lírico com os jogos de linguagem que fazem mundos. É esta, parece-me, uma das singularidades da poesia do FMS – mas este livro, em particular, pertence a um terreno ontológico do amor e da morte, onde tudo se joga (se diz).”

Carlos Alberto Machado (do Posfácio)

 

2016-02-22 11.45.02.jpg

Fernando Machado Silva

Lisboa, 1979. Andou por engenharia dos recursos geológicos, mas completou a licenciatura em estudos teatrais, variante profissional, concluiu um mestrado em literatura e poéticas comparadas e é doutorado em filosofia, variante filosofia contemporânea. Trabalhou como actor/performer, assistente de encenação, barista, escavador de ossos para uma antropóloga biológica, cronista/crítico, ghostwriter, professor numa escola de multimédia, lavador de pratos, ajudante de cozinha e cozinheiro. Vive actualmente na Alemanha, num ashram em Bad Meinberg, onde estuda e pratica yoga segundo o sistema integral de Sri Swami Shivananda. Publicou até hoje: Primeira viagem (2012, Orfeu – Livraria portuguesa e galega, Bruxelas), Passageiros clandestinos (2012, Companhia das Ilhas, Ilha do Pico), O coração estendido pela cidade (2017, Gato bravo, Lisboa), Um espelho para reproduzir as mutações da vida (antologia) (2018, Companhia das Ilhas, Ilha do Pico). Tem poemas e artigos publicados em revistas da especialidade em Portugal e no estrangeiro. Participou com um ensaio/capítulo na primeira edição de um volume dedicado à performance portuguesa (Intensified bodies from the performing arts in Portugal, 2017, Peter Lang, Berna, organização de Gustavo Vicente.


Epitáfio

quem te ama
(esquecer-te-á quem te amou)
vive noutro tempo