Fernando Pessoa no Rainha Sofia
/Dois dos maiores agrimensores dos limites do humano. Limites que se encontram no centro e nas margens, os limites não são o excepcional, são o curto-circuito do banal. E foi isso que eles fizeram (um ainda faz), coleccionaram os gestos do quotidiano e enxertaram-nos com um pouco de metafísica e de utopia para os sacudir. Questão de verem cair na lama o pechisbeque que há séculos enfeita a ortodoxia.